segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Aversão a computadores em nossas escolas.

O blogueiro André Telles publicou em seu blog #hashtag um post sobre a resistência das escolas às mídias sociais.

Há sim  um preconceito no corpo docente em relação às mídias sociais, acredito que toda essa resistência se deve ao fato do desconhecimento dessas ferramentas. Já tive experiências em várias escolas públicas  e fiz algumas análises.

Vários professorres não sabem lidar com o computador, nem em sua parte teórica, nem na prática. O computador na sala dos professores é basicamente um enfeite, pois quem é da geração “Y” (falarei disso num futuro post), ou quem assimilou as mudanças, não o usa porque geralmente ele é um computador fora-de-linha, com internet lenta, ou seja, os “antenados” usam seus notebooks, smartphones, desktops com internet banda larga fora da escola.

Aqueles avessos aos computadores em geral, têm muita dificuldade em mudanças em suas práticas em sala de aula, acomodam-se e NÃO querem participar de cursos de formação, quando o fazem, fazem-nos obrigados. O problema não é a falta de formação para a informática, mas sim uma opção de NÃO querer fazer tais cursos.

Quantas vezes eu ouvi: “Ah!… é verdade, preciso aprender a mexer com computador…”. Mas só até ai…. não fazem um curso oferecido pelas secretarias porque NÃO querem, não fazem um curso particular (Que tem em todo bairro com preços bem populares) porque NÃO querem também. Além disso, existem os estagiários, ah essa parte é triste, eles não perguntam para os estagiários dos laboratórios mas sim, MANDAM eles digitarem seus textos ou provas.

Quando os professores que usam notebooks, ou usam algum nome de alguma mídia social como “twitter” ou “facebook” por exemplo, eles não os entendem…mas também não aproveitam os colegas que estão logo ali, para ensiná-los. Já vi professor fazer curso semi-presencial, em que a colega “faz a parte da internet”. O computador ganha status de um ser vivente, “Não mexo com esse bicho”.

Olha quero ressaltar que não generalizo, mas sim posto uma análise de um grupo. Esse grupo, não possui idade ou gênero. Pois professoras da velha guarda, aposentadas, ainda me mandam e-mail’s ou me seguem no twitter e vice-versa.

Se você que é professor já percebeu algo parecido, comente aqui, ou se você não trabalha em educação, mas frequenta uma instituição de ensino. Como estão seus professores?



Nenhum comentário:

Postar um comentário