terça-feira, 7 de setembro de 2010

Proeficiência em leitura

A clareza quanto à alfabetização e Letramento deve ser explícita para o docente, pois os objetivos que a educação quer alcançar no processo ensino-aprendisagem do nosso estudante são de uma dimensão de interação com o espaço, a cultura e ou a “vida” em sociedade.

Muitas vezes os testes que os nossos estudantes são submetidos não alcançam essa dimensão, em outras palavras não avaliam o real ou a prática para uma pessoa possa interagir com a nossa sociedade digital e com uma carga de informação cada vez maior.

No que tange as subescalas de proficiência adotada pelo PISA, eu particularmente como professor de língua estrangeira, devo sempre focar em meus objetivos quanto ao que espero que meu estudante alcance a nível de língua.

As subescalas nesse sentido contribuem não somente para medir o nível de Letramento do jovem, mas para direcionar o docente em língua estrangeira a traçar seus passos de acordo com os objetivos que se espera do aluno, bem como avaliar o processo de aquisição da língua do estudante.

Em relação as reflexões propostas pelo professor Fred (PUC-RJ), no que se refere a comparar um aluno brasileiro de um estrangeiro, ou de estados diferentes em proeficiência em leitura. As características sociais e culturais influenciam sim nesse sentido, como experiência própria no meu município de origem valoriza-se mais o dinheiro ganho por uma família e em produtividade na lavoura que no desempenho escolar, que é claramente demonstrado nos índices de evasão escolar e desempenho em sala de aula. Já onde moro atualmente, vejo uma parcela muito maior da sociedade preocupada com o rendimento escolar dos estudantes e com o futuro deles no ensino superior.

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